Para conter a disseminação do novo Coronavírus, uma das principais medidas recomendadas foi o distanciamento social, ou seja, as pessoas devem ficar em casa a maior parte do tempo possível. No entanto, o distanciamento pode trazer consequências negativas para a saúde mental, porque podem fazer com que as pessoas se sintam sozinhas ou mais ansiosas do que o normal. Esta situação pode estar relacionada as incertezas sobre o futuro, as mudanças repentinas na rotina e a redução do contato físico e social com familiares e amigos. Estes fatores podem gerar uma sobrecarga emocional, que ultrapassa a capacidade de enfrentamento de qualquer indivíduo, especialmente das pessoas idosas que são as mais afetadas pelo distanciamento social, uma vez que fazem parte do grupo de risco mais vulneráveis à Covid-19.
Para muitos idosos não está sendo fácil se adaptar a esta nova realidade e esse momento exige uma atenção especial dos filhos destes idosos e do idoso em si para que percebam alterações emocionais que possam levar a um quadro de depressão.
A depressão se manifesta através de alguns sintomas listados abaixo, então é hora de ficar atento!
– Alterações de apetite com perda ou ganho de peso;
– Perda de interesse por atividades que antes lhe davam prazer;
– Insônia ou excesso de sono;
– Descuido da sua aparência;
– Cansaço, fadiga e perda de energia;
– Aparecimento de sentimentos de tristeza, angústia, ansiedade e irritabilidade;
– Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio;
– Dificuldade de concentração, memória e raciocínio e
– Diminuição da capacidade de sentir alegria.
É muito importante que os cuidadores, familiares e os próprios idosos fiquem atentos aos primeiros sinais de tristeza, desânimo, falta de energia, pensamentos negativos e mudanças de comportamento. Se estes sinais e sintomas persistirem por mais de duas semanas busquem auxílio profissional especializado.
Algumas medidas podem amenizar os impactos do distanciamento de pessoas idosas neste período de pandemia, mas isto falaremos no próximo post!
(Texto enviado pela docente Mauela Bastos)
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